1. Revisões Sistemáticas - 2024/a submeter

 A revisão sistemática teve como objetivo resumir as evidências científica relacionadas com os fatores psicossociais dos pais (por exemplo, medo da hipoglicemia, stress e conflitos familiares) e os resultados glicémicos das crianças, com idades compreendidas entre os 1-10 anos de idade (Artigo publicado, ver secção "Publicações e Congressos"). 1.1) Está a ser desenvolvida uma revisão sistemática focada em atualizar as intervenção psicológicas existentes, desde 2019-2025, direcionadas a pais de jovens com DT1 até aos 17 anos de idade, focadas em diversos fatores psicológicos e no controlo glicémico.

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2. Estudo Transversal - 2025

O objetivo deste estudo, direcionado a pais de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 (1-17 anos de idade) focou-se em analisar as associações entre o sofrimento psicológico parental da diabetes (diabetes distress), ansiedade e a depressão. Para além disso, explorou-se o potencial papel mediador do coping resiliente nesta relação. Adicionalmente, a variavél, perceção de aceitação parental da DT1, foi incluida (Artigo submetido).

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3 e 4. Estudos de Adaptação e Validação de Escalas Parentais na área diabetes tipo 1 pediátrica  (1-17 anos de idade) - 2025

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• 3) Escala Hypoglycemia Fear Survey- Parents (HFS-P): permite avaliar o medo dos pais face à criança ter niveis baixos de açúcar no sangue. Este questionário contém uma sub-escala de “comportamento”, que avalia as atitudes e comportamento que os pais adotam para evitar que os seus filhos tenham episódios de hipoglicemia. Por outro lado, existe uma escala de “preocupação”, que avalia o medo/preocupação em relação às consequências negativas das hipoglicemias para os seus filhos.​

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• 4) Escala Problem Areas in Diabetes Survey-Parent Revised Version (PAID-PR): mede e avalia o nível de sofrimento psicológico face à gestão da diabetes tipo 1 dos seus filhos.

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5. Estudo Longitudinal (Recolha de dados no Hospital de Santa Maria e Dona Estefânia) - 2025

A questão de Investigação (QI), do presente estudo centra-se no seguinte:

• Como é que a interação entre o sofrimento psicológico (diabetes distress), medo de hipoglicémia, regulação emocional dos pais e o controlo glicémico das crianças evoluem ao longo do tempo? 

​A nosso objetivo principal foca-se em examinar a relação bidirecional, em 3 momentos (3 meses de intervalo), entre o sofrimento psicológico dos pais e os níveis glicémicos das crianças e adolescentes (1-17 anos). Adicionalmente, pretendemos analisar o potencial papel mediador da regulação emocional e do medo de hipoglicemia dos pais, na relação entre o sofrimento psicológico (diabetes distress) e o controlo glicémico ou inversamente entre o controlo glicémico e o sofrimento psicológico.

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6. Estudo Ensaio Controlado Aleatório (Programa de Intervenção, recolha de dados no Hospital de Santa Maria e Dona Estefânia) - 2026-2027

A questão de Investigação (QI), do presente estudo centra-se no seguinte:

• Será a intervenção REDCHIP eficaz na melhoria do ajustamento parental, em termos do sofrimento psicológico, regulação emocional e medo de hipoglicémia, e subsequentemente, na melhoria do controlo glicémico de crianças pequenas com DT1 (crianças até aos 8 anos de idade)?

Este será um estudo de natureza mista (quantitativo e qualitativo).​​​

O REDCHIP (Reducing Emotional Distress for Childhood Hypoglycemia in Parents), tem como objetivo reduzir o sofrimento psicológico parental na gestão da DT1, melhorar o medo de hipoglicemia, bem como melhorar a sua regulação emocional. Consequentemente, espera-se que ao melhorar os fatores de ajustamento psicológico, que se verifiquem efeitos na melhoria dos resultados glicémicos e gestão da doença crónica dos seus filhos. O REDCHIP é uma intervenção digital e manualizada, baseada na terapia cognitivo-comportamental (TCC), que inclui 10 sessões semanais digitais, 30-60 minutos, cada grupo com 6 a 12 pais, com 10 sessões grupais dinamizadas na aplicação Zoom.

 

A fiabilidade da intervenção será assegurada da seguinte forma:
1) Utilização do manual (e.g., passos e objetivos das sessões) e tradução para português;
2) Formação prévia na intervenção com um estágio de investigação no estrangeiro (Janeiro de 2026);
3) Através da supervisão contínua da Dr.ª Susana Patton, a autora principal da intervenção e dos restantes elementos da equipa.

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